"Uma fé comum pode unir pessoas, mas é justamente aí que mora o perigo: quem determina a interpretação de uma religião pode trazer a paz ou a destruição"― jornalista Jan D. Walter
Não sei muito bem como começar este tema...principalmente porque é um tema polémico (?)
A maioria da minha família é religiosa, católicos mais propriamente, claro que alguns são católicos não praticantes mas a maioria é praticante. A minha mãe é batizada, fez a catequese, o crisma e casou pela igreja enquanto o meu pai é apenas batizado e casado pela igreja. Como já referi no "vamos lá falar | 15 factos sobre mim", sou agnóstica, ou seja, eu acredito em algo mas, em nada do que é pregado pela religião (seja ela qual for). Durante muito tempo considerei-me católica não praticante, depois achei que era ateia mas dentro de mim algo me dizia que eu não era nem uma coisa nem outra mas não sabia que nome dar ao que realmente era então decidi não me preocupar em dar um nome e quando me perguntavam sobre tal dizia que não acreditava em Deus. Isto porque desde muito nova sou devota à Nossa Senhora de Fátima e aos 3 pastorinhos (atualmente todos
Canonizados pelo órgão máximo do Vaticano, o Papa), lembro-me da primeira vez que ouvi a história das aparições e de ficar fascinada, devia ter uns 7 anos estava na casa dos meus avós maternos e de o meu avó Lourenço ter levado para casa um filme sobre as aparições. Mas voltando ao assunto principal, só anos mais tarde é que descobrir o nome que se dava ao que eu sentia sobre religião era nada menos que agnosticismo. Para mim, embora seja agnóstica, a religião é muito mais do que o livro/documento religioso diz ou o que nós é transmitido, por exemplo pela igreja católica. No fundo, as religiões tem todas a mesma origem mas que ao longo dos tempos foi tendo interpretações diferentes que acabou dando origem a distintas religiões. Já viram a série "A Bíblia", protagonizada pelo Diogo Morgado? Ou o filme "O filho de Deus ? Apesar de a serie se basear em relatos da Bíblia, livro que contem textos religiosos de valor sagrado para o cristianismo, o telespetador consegue ter uma noção das origens das religiões mais conhecidas como a judaica, muçulmana e obviamente o cristianismo. Na série, é possível ainda compreender melhor o porquê da rivalidade que existem em Jerusalém. Já no filme "O filho de Deus", protagonizado pelo Diogo Morgado, conta a origem do cristianismo mostrando-nos o percurso do Messias, desde o nascimento (Natal) à morte na cruz e à posterior ressurreição, que os católicos festejam como Páscoa. Estou a falar disto porque não é por não ter/ser de uma determinada religião que não procuro saber, também é verdade que tento saber ou entender mais sobre a religião cristã mas isso é porque é a religião que sigo os costumes e também por ser a religião da minha família.
Desde de 2013, que a Europa tem vindo a sofrer com alguma frequência, infelizmente, actos terroristas provocados pelo estado islâmico que dizem fazê-los em nome de Alá, mas a verdade é que a religião muçulmana não prega/diz para matar em "nome de". O que acontece é que existem trechos, isto vale para todas as religiões, que dependendo da forma como são interpretados podem induzir a uma violência que pode chegar ao ponto de matar os "infiéis". Um exemplo de que isto se aplica a qualquer religião se recorrermos à história, no tempo das cruzadas ou na inquisição os judeus e os muçulmanos sentiram o poder das espadas cristãs ou arderam na fogueira simplesmente porque professavam outra crença do povo que queria impor a religião cristã.
Todas as religiões devem ser respeitadas, mesmo que concordemos com o que profetizam pois cada um é livre de escolher a sua crença até mesmo quem é ateu tem a crença de que Deus não existe é tão legítimo quanto acreditar na sua existência.
Outra coisa que eu vejo é que em tempos de crise, nomeadamente em caso de doença, as pessoas necessitam tanto de força que se agarram a uma divindade mesmo quando nem eram propriamente praticantes da religião. Mas a necessidade de se agarrar a algo que lhes dê conforto e esperança num momento de fraqueza passa por pedir a Deus que a ajude, que de uma forma ou de outra lhes dá alento e a força que necessitam. Depois existem os casos que deixam de acreditar em Deus devido a uma desgraça, é bastante comum a pessoa questionar as escolhas de Deus principalmente em caso de perdas de entes queridos. Algumas pessoas revoltam-se ao ponto de questionar toda a sua fé na divindade.
PS: Não se esqueçam de seguir o instagram do blog (@aescorpiana), publico fotografias tiradas e editadas por mim.
Não sei muito bem como começar este tema...principalmente porque é um tema polémico (?)
A maioria da minha família é religiosa, católicos mais propriamente, claro que alguns são católicos não praticantes mas a maioria é praticante. A minha mãe é batizada, fez a catequese, o crisma e casou pela igreja enquanto o meu pai é apenas batizado e casado pela igreja. Como já referi no "vamos lá falar | 15 factos sobre mim", sou agnóstica, ou seja, eu acredito em algo mas, em nada do que é pregado pela religião (seja ela qual for). Durante muito tempo considerei-me católica não praticante, depois achei que era ateia mas dentro de mim algo me dizia que eu não era nem uma coisa nem outra mas não sabia que nome dar ao que realmente era então decidi não me preocupar em dar um nome e quando me perguntavam sobre tal dizia que não acreditava em Deus. Isto porque desde muito nova sou devota à Nossa Senhora de Fátima e aos 3 pastorinhos (atualmente todos
Canonizados pelo órgão máximo do Vaticano, o Papa), lembro-me da primeira vez que ouvi a história das aparições e de ficar fascinada, devia ter uns 7 anos estava na casa dos meus avós maternos e de o meu avó Lourenço ter levado para casa um filme sobre as aparições. Mas voltando ao assunto principal, só anos mais tarde é que descobrir o nome que se dava ao que eu sentia sobre religião era nada menos que agnosticismo. Para mim, embora seja agnóstica, a religião é muito mais do que o livro/documento religioso diz ou o que nós é transmitido, por exemplo pela igreja católica. No fundo, as religiões tem todas a mesma origem mas que ao longo dos tempos foi tendo interpretações diferentes que acabou dando origem a distintas religiões. Já viram a série "A Bíblia", protagonizada pelo Diogo Morgado? Ou o filme "O filho de Deus ? Apesar de a serie se basear em relatos da Bíblia, livro que contem textos religiosos de valor sagrado para o cristianismo, o telespetador consegue ter uma noção das origens das religiões mais conhecidas como a judaica, muçulmana e obviamente o cristianismo. Na série, é possível ainda compreender melhor o porquê da rivalidade que existem em Jerusalém. Já no filme "O filho de Deus", protagonizado pelo Diogo Morgado, conta a origem do cristianismo mostrando-nos o percurso do Messias, desde o nascimento (Natal) à morte na cruz e à posterior ressurreição, que os católicos festejam como Páscoa. Estou a falar disto porque não é por não ter/ser de uma determinada religião que não procuro saber, também é verdade que tento saber ou entender mais sobre a religião cristã mas isso é porque é a religião que sigo os costumes e também por ser a religião da minha família.
Desde de 2013, que a Europa tem vindo a sofrer com alguma frequência, infelizmente, actos terroristas provocados pelo estado islâmico que dizem fazê-los em nome de Alá, mas a verdade é que a religião muçulmana não prega/diz para matar em "nome de". O que acontece é que existem trechos, isto vale para todas as religiões, que dependendo da forma como são interpretados podem induzir a uma violência que pode chegar ao ponto de matar os "infiéis". Um exemplo de que isto se aplica a qualquer religião se recorrermos à história, no tempo das cruzadas ou na inquisição os judeus e os muçulmanos sentiram o poder das espadas cristãs ou arderam na fogueira simplesmente porque professavam outra crença do povo que queria impor a religião cristã.
Todas as religiões devem ser respeitadas, mesmo que concordemos com o que profetizam pois cada um é livre de escolher a sua crença até mesmo quem é ateu tem a crença de que Deus não existe é tão legítimo quanto acreditar na sua existência.
Outra coisa que eu vejo é que em tempos de crise, nomeadamente em caso de doença, as pessoas necessitam tanto de força que se agarram a uma divindade mesmo quando nem eram propriamente praticantes da religião. Mas a necessidade de se agarrar a algo que lhes dê conforto e esperança num momento de fraqueza passa por pedir a Deus que a ajude, que de uma forma ou de outra lhes dá alento e a força que necessitam. Depois existem os casos que deixam de acreditar em Deus devido a uma desgraça, é bastante comum a pessoa questionar as escolhas de Deus principalmente em caso de perdas de entes queridos. Algumas pessoas revoltam-se ao ponto de questionar toda a sua fé na divindade.
PS: Não se esqueçam de seguir o instagram do blog (@aescorpiana), publico fotografias tiradas e editadas por mim.
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